Jornalista do Jornal Nacional foi ofendida em redes sociais.
Órgãos do Rio e de São Paulo pediram acompanhamento do caso. O Ministério Público do Rio de Janeiro e o de São Paulo pediram a investigação das ofensas à jornalista Maria Júlia Coutinho publicadas por internautas na página do Jornal Nacionalno Facebook.
No Rio, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, o Ministério Público solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).
Também haverá uma investigação sobre o caso em São Paulo.
O promotor Christiano Jorge dos Santos, da Promotoria Criminal do Fórum da Barra Funda, abriu um procedimento investigativo para apurar dois possíveis crimes: injúria ou racismo.
A investigação terá como base os prints dos comentários
Injúria
O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal e consiste em ofender a dignidade ou o decoro de alguém “na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
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A pena pode chegar a três anos de reclusão. Se o promotor entender que houve racismo, os acusados podem responder pelos crimes previstos na Lei 7.716, de 1989.
Há várias penas possíveis para racismo, entre elas prisão e multa. O crime de racismo não prescreve e também não tem direito à fiança.
A produção do telejornal publicou no Facebook, na noite desta quinta-feira (2), uma foto da apresentadora diante do painel da meteorologia, com um link sobre a previsão do tempo para esta sexta (3).
Órgãos do Rio e de São Paulo pediram acompanhamento do caso. O Ministério Público do Rio de Janeiro e o de São Paulo pediram a investigação das ofensas à jornalista Maria Júlia Coutinho publicadas por internautas na página do Jornal Nacionalno Facebook.
No Rio, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, o Ministério Público solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).
Também haverá uma investigação sobre o caso em São Paulo.
O promotor Christiano Jorge dos Santos, da Promotoria Criminal do Fórum da Barra Funda, abriu um procedimento investigativo para apurar dois possíveis crimes: injúria ou racismo.
A investigação terá como base os prints dos comentários
racistas feitos nas redes sociais.
O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal e consiste em ofender a dignidade ou o decoro de alguém “na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
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A pena pode chegar a três anos de reclusão. Se o promotor entender que houve racismo, os acusados podem responder pelos crimes previstos na Lei 7.716, de 1989.
Há várias penas possíveis para racismo, entre elas prisão e multa. O crime de racismo não prescreve e também não tem direito à fiança.
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Comentários racistasA produção do telejornal publicou no Facebook, na noite desta quinta-feira (2), uma foto da apresentadora diante do painel da meteorologia, com um link sobre a previsão do tempo para esta sexta (3).
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Desde então, diversas mensagens ofensivas e de conteúdo racista têm sido direcionadas à jornalista nos comentários do post. Em outros comentários, algumas pessoas saem em defesa de Maria Júlia.
No Twitter, Maju respondeu um comentário agressivo de um internauta. Ela deu um reply e escreveu apenas: "Beijinho no ombro".
William Bonner e Renata Vasconcellos publicaram um vídeo no Facebook em que dão um recado, com a equipe do JN. Eles mostraram um cartaz e gritaram "somos todos Maju". No Twitter, a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho chegou ao topo dos tópicos mais comentados.
No Twitter, Maju respondeu um comentário agressivo de um internauta. Ela deu um reply e escreveu apenas: "Beijinho no ombro".
William Bonner e Renata Vasconcellos publicaram um vídeo no Facebook em que dão um recado, com a equipe do JN. Eles mostraram um cartaz e gritaram "somos todos Maju". No Twitter, a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho chegou ao topo dos tópicos mais comentados.
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Em dezembro, Maju passou a informar a previsão do tempo no Hora 1, mas de uma forma diferente, mais conversada, como se estivesse na sala do espectador. Desde 27 de abril, está no Jornal Nacional.
Maria Júlia Coutinho, a Maju, em participação no programa 'Altas Horas' (Foto: Globo/Reinaldo Marques)
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